CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: ANÁLISE DA CONVENÇÃO Nº 158 DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E ARTIGO 477-A DA CLT
Resumo
Este artigo estuda a efetivação do controle de convencionalidade voltado à proteção ao Direito do Trabalho no contexto internacional e seu respectivo diálogo com o direito interno. Também faz análise específica da Convenção 158 da OIT sob a perspectiva da Lei nº. 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), que autoriza a dispensa coletiva ou em massa, indicando a inconstitucionalidade e não convencionalidade da norma.
Referências
BARROS, Cassio Mesquita. Os Descaminhos da Convenção 158 da OIT no Brasil, p. 160. In: FRANCO FILHO, Georgenor de Souza; MAZZUOLI, Valério de Oliveira (Orgs). Direito Internacional do Trabalho: O estado da arte sobre a aplicação das convenções internacionais da OIT no Brasil. Organizadores. São Paulo: LTr, 2015, p. 156-169.
BARROSO, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro: exposição sistemática da doutrina e análise crítica da jurisprudência. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 03 mar. 2017.
______. Decreto-Lei 5.452, de 1º. de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1943.
_____¬_. Notícias STF: Pedido de vista suspende julgamento sobre denúncia da Convenção 158 da OIT. Quarta-feira, 14 de setembro de 2016. Disponível em: < https://goo.gl/23DbXv>. Acesso em: 11 abr. 2018.
______. Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º. de maio de 1943, e as Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Disponível em: <https://goo.gl/obBLiy>. Acesso em: 11 abr. 2018.
______. Supremo Tribunal Federal. Acórdão ADIn 1480-DF Disponível em :<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=347083>. Acesso em: 11 abr. 2018.
CARDOSO, Fernando Henrique; FALLETO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina. Ensaio de Interpretação Sociológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
CORDEIRO, Wolney de Macedo. A interação entre o direito interno e internacional na perspectiva da jurisdição trabalhista: uma introdução ao controle de convencionalidade em matéria laboral. In: Adriano Mesquita Dantas; Marcelo Rodrigo Carniato; Sérgio Cabral dos Reis (Org.). Poder judiciário e desenvolvimento socioeconômico. São Paulo: Editora LTr, 2012, p. 182-199, 2012
DANTAS, Adriano Mesquita; GUERRA, Gustavo Rabay. A proteção do emprego contra a despedida arbitrária e sem justa causa no Brasil a partir da aplicação direta da Convenção nº 158 da OIT, p. 186. In: FRANCO FILHO, Georgenor de Souza; MAZUOLLI, Valério de Oliveira. Direito Internacional do Trabalho: o estado da arte sobre a aplicação das convenções interna
GOLDSCHMIDT, Rodrigo. Teoria da abertura material do catálogo de direitos fundamentais e a aplicação das convenções internacionais da OIT nas relações de trabalho no Brasil. In: FRANCO FILHO, Georgenor de Souza; MAZZUOLI, Valério de Oliveira (Orgs). Direito Internacional do Trabalho: o estado da arte sobre a aplicação das convenções internacionais da OIT no Brasil. São Paulo: LTr, 2015.
GUNTHER, Luiz Eduardo. A OIT e o direito do trabalho no Brasil. Curitiba: Juruá, 2011.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009.
______; Valério de Oliveira (Orgs). Direito Internacional do Trabalho: O estado da arte sobre a aplicação das convenções internacionais da OIT no Brasil. São Paulo: LTr, 2015.
NOGUEIRA ALCÁLA, Humberto. El diálogo Interjurisdicional y control de convencionalidad entre tribunales nacionales y Corte Interamericana de Derechos Humanos en Chile. In: SARLET, Ingo Wolfgang; GOMES, Eduardo Biacchi; STRAPASSON, Carlos Luiz (Orgs). Direitos humanos e fundamentais na América do Sul. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Conheça a OIT. Disponível em: <http://www.oit.org.br/presentation> Acesso em: 11 abr. 2018.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 10 de dezembro de 1948.
______. Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Disponível em: <http://www.unfpa.org.br/Arquivos/pacto_internacional.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017.
______. Convenção 158. Término da relação de trabalho pelo empregador. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/content/t%C3%A9rmino-da-rela%C3%A7%C3%A3o-de-trabalho-por-iniciativa-do-empregador>. Acesso em: 11 abr. 2018.
RAMOS, André de Carvalho. Supremo Tribunal Federal e o controle de convencionalidade: levando a sério os Tratados de Direitos Humanos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Universidade de São Paulo. Jan/dez 2009, p. 245. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67857>. Acesso em: 11 abr. 2018.
ROCHA, Cláudio Jannotti. A tutela jurisdicional metaindividual trabalhista contra a dispensa coletiva no Brasil. São Paulo: LTr, 2017.
SÜSSEKIND, Arnaldo Lopes. Direito Internacional do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000.
TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Tratado de Direito Internacional de Direitos Humanos. V.I. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2003.
VIANA, Márcio Túlio. Trabalhando sem medo: Alguns argumentos em defesa da convenção n.158 da OIT. Revista do Tribunal do Trabalho da 3ª. Região. Disponível em <https://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_76/Marcio_Viana.pdf>. Acesso em: 04 set. 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution [6 meses] após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) somente seis meses após a efetiva publicação na Revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).